terça-feira, 16 de março de 2010

Umas chávenas de chá (very british) eheheh....

Um dia a minha mamã saiu e o meu papá ficou a tomar conta de mim. 

Eu tinha então perto de 2 anos e meio e estava a convalescer de um pequeno acidente. 

Nessa altura alguém deu-lhe um serviço de chá miniatura que se tornou um dos meus brinquedos preferidos. 

Certo dia o papá estava na sala assistindo atentamente ao Telejornal, enquanto eu, brincando com o meu novo serviço, ia-lhe servindo  chávenas de "chá" que, naturalmente, era só água... Depois dele ter bebido - e elogiado constantemente o meu "chá", a mamã chegou a casa.

O papá empatou a mamã na sala para que ela pudesse ver-me a trazer-lhe mais uma chávena de "chá" pois ele estava absolutamente "derretido" comigo.

A mamã esperou e viu-me chegar orgulhosa com mais uma chávena de "chá" e assistiu espantada ao ar deliciado com que o papá o bebeu até ao fim...

Mal o meu papá acabou de beber, a mamã (como só uma mãe saberia fazer) disse-lhe:

- "Ouve lá: alguma vez te passou pela cabeça que o único lugar com água a que ela chega cá em casa é a sanita????"

Monólogo de uma mulher moderna

Texto muito interessante …

 

São 5h30 da manhã, o despertador não pára de tocar e não tenho forças nem

 para atirá-lo contra a parede.

 Estou acabada.

 Não quero ir trabalhar hoje.

 Quero ficar em casa, a cozinhar, a ouvir música, a cantar, etc.

 Se tivesse um cão levava-o a passear nos arredores.

 Tudo, menos sair da cama, meter a primeira e ter de por o cérebro a

 funcionar.

 Gostava de saber quem foi a bruxa imbecil, a matriz das feministas que teve

 a ideia de reivindicar os direitos da mulher e porque o fez connosco que

 nascemos depois dela?

 Estava tudo tão bem no tempo das nossas avós, elas passavam o dia todo a

 bordar, a trocar receitas com as suas amigas, ensinando-se mutuamente

 segredos de condimentos, truques, remédios caseiros, lendo bons livros das

 bibliotecas dos seus maridos, decorando a casa, podando árvores, plantando

 flores, recolhendo legumes das hortas e educando os filhos.

 A vida era um grande curso de artesãos, medicinas alternativas e de cozinha.

 Depois, ainda ficou melhor, tivemos os serviços, chegou o telefone, as

 telenovelas, a pílula, o centro comercial, o cartão de credito, a Internet!

 Quantas horas de paz a sós e de realização pessoal nos trouxe a tecnologia!

 Até que veio uma tipa, que pelos vistos não gostava do corpinho que tinha,

 para contaminar as outras rebeldes inconsequentes com ideias raras sobre

 'vamos conquistar o nosso espaço'...

 Que espaço?!

 Que caraças!

 Se já tínhamos a casa inteira, o bairro era nosso, o mundo a nossos pés!

 Tínhamos o domínio completo dos nossos homens, eles dependiam de nós para

 comer, para se vestirem e para parecerem bem à frente dos amigos...

 E agora, onde é que eles estão?

 Agora eles estão confundidos, não sabem que papel desempenham na sociedade,

 fogem de nós como o diabo da cruz.

 Essa piada, acabou por nos encher de deveres.

 E o pior de tudo é que acabou nos lançando no calabouço da solteirice

 crónica aguda!

 Antigamente, os casamentos eram para sempre.

 Porquê?

 Digam me porquê...

 Um sexo que tinha tudo do melhor, que só necessitava de ser frágil e

 deixar-se guiar pela vida começou a competir com os machos...

 A quem ocorreu tal ideia?

 Vejam o tamanhão dos bíceps deles e vejam o tamanho dos nossos!

 Estava muito claro que isso não ia terminar bem.

 Não aguento mais ser obrigada ao ritual diário de ser magra como uma escova

 de dentes, mas com as mamas e o rabo rijos, para o qual tenho que me matar

 no ginásio, ou de juntar dinheiro para fazer uma mamoplastia, uma lipo, ou

 implantes nas nádegas...

 Alem de morrer de fome, pôr hidratantes anti-rugas, padecer do complexo do

 radiador velho a beber água a toda a hora e, acima de tudo, ter armas para

 não cair vencida pela velhice, maquilhar-me impecavelmente cada manhã desde

 a cara ao decote, ter o cabelo impecável e não me atrasar com as madeixas,

 que os cabelos brancos são pior que a lepra, escolher bem a roupa, os

 sapatos e os acessórios, não vá não estar apresentável para a reunião do

 trabalho.

 E não só mas também, ter que decidir que perfume combina com o meu humor,

 ter de sair a correr para ficar engarrafada no transito e ter que resolver

 metade das coisas pelo telemóvel, correr o risco de ser assaltada ou de

 morrer numa investida de um autocarro ou de uma mota, instalar-me todo o dia

 em frente ao PC, trabalhar como uma escrava, moderna claro está, com um

 telefone ao ouvido a resolver problemas uns atrás dos outros, que ainda por

 cima não são os meus problemas!!!

 Tudo, para sair com os olhos vermelhos - pelo monitor, porque para chorar de

 amor não há tempo!

 E olhem que tínhamos tudo resolvido...

 Estamos a pagar o preço por estar sempre em forma, sem estrias, depiladas,

 sorridentes, perfumadas, unhas perfeitas, operadas, sem falar do currículo

 impecável, cheio de diplomas, de doutoramentos e especialidades, tornámo-nos

 super-mulheres, mas continuamos a ganhar menos que eles e, de todos os

 modos, são eles que nos dão ordens!!!!

 Que desastre!

 Não seria muito melhor continuar a cozer numa cadeira??

 Basta!!!

 Quero alguém que me abra a porta para que possa passar, que me puxe a

 cadeira quando me vou sentar, que mande flores, cartinhas com poesias, que

 me faça serenatas à janela!

 Se nós já sabíamos que tínhamos um cérebro e que o podíamos utilizar, para

 quê ter que demonstra-lo a eles??

 Ai meu Deus, são 6h10 e tenho que me levantar da cama...

 Que fria está esta solitária e enorme cama!

 Ahhhh... Quero um maridinho que chegue do trabalho, que se sente ao sofá e

 me diga:

 'Meu amor não me trazes um whisky por favor?' ou 'O que há para jantar?'...

 Porque descobri que é muito melhor servir-lhe um jantar caseiro do que

 abocanhar uma sanduíche e beber uma Coca-Cola light, enquanto termino o

 trabalho que trouxe para casa.

 Pensas que estou a ironizar ou a exagerar?

 Não, minhas queridas amigas, colegas inteligentes, realizadas, liberais e

 idiotas!

 Estou a falar muito seriamente...

 Abdico do meu posto de mulher moderna.

 E digo mais:

 A maior prova da superioridade feminina era o facto de os homens

 esfalfarem-se a trabalhar para sustentar a nossa vida boa!

 Agora somos iguais a eles! 

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